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Comentários : Testando II :v
Ficha do personagem
Tabela de teste:Tabela de teste 2 2
Ajudando a Criar um roteiro .
20/9/2012, 5:09 am
Estava andando por ai procurando apostilas de Roteiros e achei esse '' Tutorial '' '' Texto '' , Chame-o como quizer .
A construção de suas personalidades.
Acho que essa é a coisa mais difícil de se idealizar num personagem pois não temos um treinamento criativo que nos estimule a trabalhar com a psique das nossas criações. Quase sempre, nesse processo criativo, temos por hábito buscar de outras fontes, quase sempre o universo pop das publicações, séries e filmes que assistimos (e gostamos) e colocar aquilo que achamos legal nas personagens. Quando não deveríamos pensar assim pois, primeiro, temos que conceber a personagem "por dentro" para, depois, aos poucos e por partes, acrescentar os elementos físicos e estéticos que as completam.
É quase que um vício mesmo. A gente gosta deste ou daquele personagem e acaba macaqueando sua personalidade, sem trabalhar corretamente a nossa visão. E é justamente ela que cria o diferencial pois uma vez que olhamos do nosso jeito para a personagem, é que ela cresce e se desenvolve.
Por isso é importante partir do principal elemento da criação, que é a concepção da personagem. Como ela pensa, como ela reagiria, como ela é para, depois, mostrar como ela aparenta ser.
Perceba que esse é um processo que se forma "de dentro para fora", da "alma" da personagem para sua estética. Na verdade, muitas vezes o desenho apenas complementa e finaliza a personagem. Não o contrário. O desenho apenas serve de roupagem para a idéia mas não pensamos nisso, já que somos convencionados a acreditar que o visual é mais importante que o estofo criativo. E é aí que cometemos nosso maior erro. Um erro comum, já que vivemos numa sociedade superficialista.
Só que agora você sabe o que deve pensar, então não tem desculpa prá errar. Por isso abri este tópico para valorizar a ficha do personagem, seu profile.
Obviamente que cada um escolhe a maneira por onde começar mas, no geral, e seguindo o que acredito ser mais funcional, eu opto pela ficha do personagem pois ela ajuda, e muito, a você não cometer erros criativos e fazer, por exemplo, uma personagem de índole pacífica que adora bichinhos virar uma louca furiosa que come carne crua.
A personagem é o que é, precisa ser simples mas sofisticada na exploração de suas "entranhas". E é terrível encontrar uma personagem mal desenvolvida. Mal desenhada vá lá mas que age de maneira incoerente? Tenha dó!
Tudo tem um limite. Se na sua linha de acontecimentos a sua personagem será de um jeito e agirá buscando objetivos mais profundos, mais profundamente você, autor, terá que conhece-la para não faze-la dizer bobagens ou cometer o maior dos crimes numa narrativa: perder o controle da personagem.
Por isso é importante você ter em mente uma linha de acontecimentos bastante programada, pois, assim, você poderá medir e controlar as reações da personagem. Impedindo-a de ser uma coisa e, depois, ser outra (a não ser que você saiba exatamente o que está fazendo).
Sacou? Linha de acontecimentos, criação e ficha de personagens.
Agora, vamos acrescentar mais algumas dicas:
1. Tenha um Horário de Trabalho - Escrever é um saco. Eu sei, porque escrevo. Sou que nem a falecida Clarice Linspector: detesto escrever, prefiro ficar viajando nos delírios. Mas não tem jeito, precisamos seguir prioridades.
Pense assim: você consegue estabelecer um tempo de trabalho de 7 a 10 horas por semana? Se você tiver que se livrar de alguma coisa menos importante para poder escrever... Livre-se dela. A hora é agora, depois pode ser tarde demais. Se possível, crie metas e objetivos; quero escrever um livro de 150 páginas de texto. Preciso escrever tantas páginas por dia por tanto tempo para concluir essas 150 páginas. Trabalhe assim em abses regulares e horários contínuos. E não se esqueça de se recompensar após tudo concluído.
2 - 150 Páginas? - Pois é, muitos aspirantes a roteiristas (se é que existe algum) acham que o número de páginas de texto precisa ser bastante. Daí desembestam a escrever e fazerm 300, 400 páginas. Pior é o desenhista, que nem um velho ilustrador maluco que conheci, que tem 3.000 páginas de HQs na gaveta e jamais publicará! Tudo besteira. Comece com algo em torno de 25 a 90 páginas que está ótimo. Ou se tiver texto adoidado, divida tudo em 1 ou 2 livros menores. Uma boa dica prá se saber a quantas andam o texto é separar as grandes ações por capítulos e, depois, fazer perguntas ao texto. Tente deixar tudo dentro do mesmo número de páginas pois essas perguntas poderão deixar o texto grande demais ou curto de menos. Daí você vai preenchendo (ou limpando) os capítulos com informações ou ações que faltam. E não se esquelça que seu texto, se seguir assim, estará obedecendo aos ditames da indústria literária! Assim, se o seu texto não virar mangá, pode virar livro! Eba!
3. A Paixão Te Guia! - Puta merda! O grande barato da gente escrever é, quando está mergulhado no trabalho, de repente a gente desembesta a fazer um puta texto legal e apaixonante. É a paixão que contamina o leitor mas nos mantém, como autores, produzindo textos ótimos. E que nos mantém motivados a ir e voltar ao texto, aprimorando-o, cortando o que tiver que cortar e acrescentando o que tiver que acrescentar. Mas lembre-se sempre que, mesmo apaixonado pela escrita, é um trabalho. Se você escreve e cria sem pensar que está trabalhando, você será mais um fanzineiro chulé que escreve prá si. A paixão é o diferencial de sentimento que vai no meio das palavras e que mostra se você é um bom autor, ou um sujeito que escreve para si mesmo.
4. Escolha O Que Lhe Interessa. - Isso é meio perigoso porque você precisa ter em mente que nem tudo o que tei interessa... Pode interessar aos outros. E vice-versa. (afinal, você pretende escrever pros outros e não prá si mesmo, certo?) Daí o que pega, o grande diferencial, é o seu olhar sobre a situação.
5. Pesquisa Sempre! - Se você se sente bem e feliz ao escrever sobre algo, certamente fará uma pesquisa séria sobre o assunto. Não adianta nada você inventar nomes sonoramente bacanas mas sem sentido, chutar arquitetura de qualquer jeito, fazer armas absurdas, criar mundos malucos e fazer roupas e vestimentas manjadas. Isso pode ser divertido prá você mas seu trabalho será insignfiicante e comum. Por exemplo, eu tenho uma personagem que é uma chinesinha. Eu pesquisei o nome dela e a chamei de Gui Ming. Mas eu perguntei a uma chinesa de verdade se o nome estava correto e ela recusou no ato. Pedi conselhos e ela, após conhecer minha personagem, chamou-a de Ka Lan (no original "cortadora de fios"). Atualmente estou pesquisando linguagem de aviação pois no Mil Nomes há uma parte em que os pilotos de um avião se comunicam à torre sobre o defeito da aeronave. Eu gostei tanto da chinesinha que estou pensando em fazer um livro só dela! Mas careço de informações sobre certas regiões da China e de algumas informações históricas. Certamente, ao conseguir isso, terei um texto mais cativante e um personagem mais coerente pro leitor... E vou aprender prá caramba sobre a China.
5. Seu Público-Alvo - Antes de escrever, você terá que pensar para quem escreverá, certo? Tenha em mente um públiico-alvo e seu texto será melhor focado, mais corretamente direcionado e interessante. Se você tem dificuldades em visualizar seu público, faça um pequeno profile dele. Inclua idade, sexo, maiores interesses, no que ele costuma gastar dinheiro, do que gosta, enfim, o seu objetivo deve ser capturar o interesse desse grupo de leitores. Por exemplo, você já sabe que vai escrever um roteiro de mangá. Legal! Então sabe que seu leitor é o otaku ou o apreciador de coisas do Japão. Então veja de que maneira o seu texto vai beneficiar esse grupo de leitores, o que você poderá ACRESCENTAR para esse leitor. Qual sua grande DIFERENÇA para eles. Se é prá fazer mais do mesmo, esqueça. Porque ali do lado tem um japonês fazendo um baita mangá de sucesso e você nem de longe vai chegar aos pés dele. Portanto, você tem que oferecer a esse leitor alguma coisa que valha a pena ser lida e que o estimule a pagar pelo o que você oferece.
6. Planifique Os Capítulos - Use um sistema de nomenclatura para cada capítulo. Ou seja, organize-os de tal maneira que, pelo título de abertura, você possa se sentir confortável para preencher os espaços vazios da narrativa. Não faça grandes elocubrações rocambolescas (tô com fome!) e nem grandes delírios alucinados e embromantes que o leitor fica de saco cheio e desiste de ler. Seja simples mas sem ser simplista. Seja fácil mas não seja frívolo. E nunca deixe de querer saber a opinião de quem leu aquele capítulo. Isso se consegue com um... Blog! Jogue seus capítulos num blog e, pelos comentários, vá medindo a reação do pessoal. O leitor adora quando o autor lhe dá um feedback.
Foi o que eu achei gente .
Eu ia criar um tutorial eu mesmo , porém não me acho experiente o suficiente para fazer isso .
A construção de suas personalidades.
Acho que essa é a coisa mais difícil de se idealizar num personagem pois não temos um treinamento criativo que nos estimule a trabalhar com a psique das nossas criações. Quase sempre, nesse processo criativo, temos por hábito buscar de outras fontes, quase sempre o universo pop das publicações, séries e filmes que assistimos (e gostamos) e colocar aquilo que achamos legal nas personagens. Quando não deveríamos pensar assim pois, primeiro, temos que conceber a personagem "por dentro" para, depois, aos poucos e por partes, acrescentar os elementos físicos e estéticos que as completam.
É quase que um vício mesmo. A gente gosta deste ou daquele personagem e acaba macaqueando sua personalidade, sem trabalhar corretamente a nossa visão. E é justamente ela que cria o diferencial pois uma vez que olhamos do nosso jeito para a personagem, é que ela cresce e se desenvolve.
Por isso é importante partir do principal elemento da criação, que é a concepção da personagem. Como ela pensa, como ela reagiria, como ela é para, depois, mostrar como ela aparenta ser.
Perceba que esse é um processo que se forma "de dentro para fora", da "alma" da personagem para sua estética. Na verdade, muitas vezes o desenho apenas complementa e finaliza a personagem. Não o contrário. O desenho apenas serve de roupagem para a idéia mas não pensamos nisso, já que somos convencionados a acreditar que o visual é mais importante que o estofo criativo. E é aí que cometemos nosso maior erro. Um erro comum, já que vivemos numa sociedade superficialista.
Só que agora você sabe o que deve pensar, então não tem desculpa prá errar. Por isso abri este tópico para valorizar a ficha do personagem, seu profile.
Obviamente que cada um escolhe a maneira por onde começar mas, no geral, e seguindo o que acredito ser mais funcional, eu opto pela ficha do personagem pois ela ajuda, e muito, a você não cometer erros criativos e fazer, por exemplo, uma personagem de índole pacífica que adora bichinhos virar uma louca furiosa que come carne crua.
A personagem é o que é, precisa ser simples mas sofisticada na exploração de suas "entranhas". E é terrível encontrar uma personagem mal desenvolvida. Mal desenhada vá lá mas que age de maneira incoerente? Tenha dó!
Tudo tem um limite. Se na sua linha de acontecimentos a sua personagem será de um jeito e agirá buscando objetivos mais profundos, mais profundamente você, autor, terá que conhece-la para não faze-la dizer bobagens ou cometer o maior dos crimes numa narrativa: perder o controle da personagem.
Por isso é importante você ter em mente uma linha de acontecimentos bastante programada, pois, assim, você poderá medir e controlar as reações da personagem. Impedindo-a de ser uma coisa e, depois, ser outra (a não ser que você saiba exatamente o que está fazendo).
Sacou? Linha de acontecimentos, criação e ficha de personagens.
Agora, vamos acrescentar mais algumas dicas:
1. Tenha um Horário de Trabalho - Escrever é um saco. Eu sei, porque escrevo. Sou que nem a falecida Clarice Linspector: detesto escrever, prefiro ficar viajando nos delírios. Mas não tem jeito, precisamos seguir prioridades.
Pense assim: você consegue estabelecer um tempo de trabalho de 7 a 10 horas por semana? Se você tiver que se livrar de alguma coisa menos importante para poder escrever... Livre-se dela. A hora é agora, depois pode ser tarde demais. Se possível, crie metas e objetivos; quero escrever um livro de 150 páginas de texto. Preciso escrever tantas páginas por dia por tanto tempo para concluir essas 150 páginas. Trabalhe assim em abses regulares e horários contínuos. E não se esqueça de se recompensar após tudo concluído.
2 - 150 Páginas? - Pois é, muitos aspirantes a roteiristas (se é que existe algum) acham que o número de páginas de texto precisa ser bastante. Daí desembestam a escrever e fazerm 300, 400 páginas. Pior é o desenhista, que nem um velho ilustrador maluco que conheci, que tem 3.000 páginas de HQs na gaveta e jamais publicará! Tudo besteira. Comece com algo em torno de 25 a 90 páginas que está ótimo. Ou se tiver texto adoidado, divida tudo em 1 ou 2 livros menores. Uma boa dica prá se saber a quantas andam o texto é separar as grandes ações por capítulos e, depois, fazer perguntas ao texto. Tente deixar tudo dentro do mesmo número de páginas pois essas perguntas poderão deixar o texto grande demais ou curto de menos. Daí você vai preenchendo (ou limpando) os capítulos com informações ou ações que faltam. E não se esquelça que seu texto, se seguir assim, estará obedecendo aos ditames da indústria literária! Assim, se o seu texto não virar mangá, pode virar livro! Eba!
3. A Paixão Te Guia! - Puta merda! O grande barato da gente escrever é, quando está mergulhado no trabalho, de repente a gente desembesta a fazer um puta texto legal e apaixonante. É a paixão que contamina o leitor mas nos mantém, como autores, produzindo textos ótimos. E que nos mantém motivados a ir e voltar ao texto, aprimorando-o, cortando o que tiver que cortar e acrescentando o que tiver que acrescentar. Mas lembre-se sempre que, mesmo apaixonado pela escrita, é um trabalho. Se você escreve e cria sem pensar que está trabalhando, você será mais um fanzineiro chulé que escreve prá si. A paixão é o diferencial de sentimento que vai no meio das palavras e que mostra se você é um bom autor, ou um sujeito que escreve para si mesmo.
4. Escolha O Que Lhe Interessa. - Isso é meio perigoso porque você precisa ter em mente que nem tudo o que tei interessa... Pode interessar aos outros. E vice-versa. (afinal, você pretende escrever pros outros e não prá si mesmo, certo?) Daí o que pega, o grande diferencial, é o seu olhar sobre a situação.
5. Pesquisa Sempre! - Se você se sente bem e feliz ao escrever sobre algo, certamente fará uma pesquisa séria sobre o assunto. Não adianta nada você inventar nomes sonoramente bacanas mas sem sentido, chutar arquitetura de qualquer jeito, fazer armas absurdas, criar mundos malucos e fazer roupas e vestimentas manjadas. Isso pode ser divertido prá você mas seu trabalho será insignfiicante e comum. Por exemplo, eu tenho uma personagem que é uma chinesinha. Eu pesquisei o nome dela e a chamei de Gui Ming. Mas eu perguntei a uma chinesa de verdade se o nome estava correto e ela recusou no ato. Pedi conselhos e ela, após conhecer minha personagem, chamou-a de Ka Lan (no original "cortadora de fios"). Atualmente estou pesquisando linguagem de aviação pois no Mil Nomes há uma parte em que os pilotos de um avião se comunicam à torre sobre o defeito da aeronave. Eu gostei tanto da chinesinha que estou pensando em fazer um livro só dela! Mas careço de informações sobre certas regiões da China e de algumas informações históricas. Certamente, ao conseguir isso, terei um texto mais cativante e um personagem mais coerente pro leitor... E vou aprender prá caramba sobre a China.
5. Seu Público-Alvo - Antes de escrever, você terá que pensar para quem escreverá, certo? Tenha em mente um públiico-alvo e seu texto será melhor focado, mais corretamente direcionado e interessante. Se você tem dificuldades em visualizar seu público, faça um pequeno profile dele. Inclua idade, sexo, maiores interesses, no que ele costuma gastar dinheiro, do que gosta, enfim, o seu objetivo deve ser capturar o interesse desse grupo de leitores. Por exemplo, você já sabe que vai escrever um roteiro de mangá. Legal! Então sabe que seu leitor é o otaku ou o apreciador de coisas do Japão. Então veja de que maneira o seu texto vai beneficiar esse grupo de leitores, o que você poderá ACRESCENTAR para esse leitor. Qual sua grande DIFERENÇA para eles. Se é prá fazer mais do mesmo, esqueça. Porque ali do lado tem um japonês fazendo um baita mangá de sucesso e você nem de longe vai chegar aos pés dele. Portanto, você tem que oferecer a esse leitor alguma coisa que valha a pena ser lida e que o estimule a pagar pelo o que você oferece.
6. Planifique Os Capítulos - Use um sistema de nomenclatura para cada capítulo. Ou seja, organize-os de tal maneira que, pelo título de abertura, você possa se sentir confortável para preencher os espaços vazios da narrativa. Não faça grandes elocubrações rocambolescas (tô com fome!) e nem grandes delírios alucinados e embromantes que o leitor fica de saco cheio e desiste de ler. Seja simples mas sem ser simplista. Seja fácil mas não seja frívolo. E nunca deixe de querer saber a opinião de quem leu aquele capítulo. Isso se consegue com um... Blog! Jogue seus capítulos num blog e, pelos comentários, vá medindo a reação do pessoal. O leitor adora quando o autor lhe dá um feedback.
Foi o que eu achei gente .
Eu ia criar um tutorial eu mesmo , porém não me acho experiente o suficiente para fazer isso .
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