Summitown
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Summitown
3/1/2013, 12:24 am
Summitown
- Prólogo:
Uma risada carregada de terror ecoa pelas paredes da construção. A risada se mistura com o estrondo dos trovões, que anunciam a forte chuva que umedece aquela noite iluminada apenas pelos relâmpagos.
A origem da gargalhada está sentada em uma poltrona em frente a uma janela. A sombra oculta seu rosto. Mas dois brilhos brotam todos os uns de seus olhos. Ao se encontrarem após percorrer toda a face do tal, cessa-se a gargalhada. E ao se cessar a gargalhada, palavras carregadas de frustração são pronunciadas.
- Eu falhei.
- Capítulo I:
- Fact 1: Muro
... Atualmente
Em uma sala de aula um professor está a explicar sobre certo assunto.
- E então o Muro foi erguido, para manter-nos protegidos do que há lá fora. – diz o tal professor, segurando um livro e uma caneta, nas mãos, na frente de toda a turma. – Alguma pergunta? – diz ele por final.
Uma mão, de um garoto de idade aproximada aos 17, levanta-se. O garoto tinha cabelos castanhos e desarrumados, a próprio estilo. Usava um óculos à frente de seus olhos.
- Diga qual a sua pergunta, é... – o professor olha verifica o nome do garoto – Adler?
O tal se Levanta.
- Sim. Senhor Strebush, desde pequenos ouvimos contos de que havia monstros fora dos muros, um vírus, mas o que há realmente fora dos muros? Depois de tanto tempo, que ele foi erguido, por que ninguém ousou olhar se a situação lá de fora não tinha melhorado? – diz Adler, terminando a pergunta ajeitando os óculos.
Começa uma falação entre os alunos da sala, e o professor a interrompe pigarreando.
- Creio que eu não seja a pessoa correta para falar sobre o que há fora dos muros. Quando nasci os muros já haviam sido levantados, sei tanto quanto você sabe... – responde o professor.
- ...
- Por que você não pergunta para o seu avô? Ele é um dos homens mais velhos de toda a cidade, tendo já seus 118 anos...
- 120 – interrompe Adler, corrigindo.
- Certo. 120 anos. Ele já era nascido quando tudo aconteceu, ele provavelmente te explicaria melhor, sobre...
- Meu avo?... – diz Adler, baixo – Como não pensei nisso?
O sino do colégio anuncia o horário da saída.
Adler está sentado no banco do trem, à caminho de casa.
- Essa história de que o muro nos protege de algo que acontece lá fora é muito estranha... – Pensa ele enquanto observa as árvores ficando para trás - Meu avô provavelmente saberá de algo...
Uma garota de cabelos ruivos se aproxima dele.
- Ei, vai ficar aí recluso?
- Estou pensando em umas coisas
- Você não deveria pensar tanto. Não faz bem à saúde mental.
Ele ri.
A garota pega o braço dele.
- Venha logo, junte-se a gente!
- Não, Mith, não quero...
- Ven
Mith é interrompida por uma brusca freada no trem, que a faz cair ao chão. Adler se levanta para ajuda-la.
- Está tudo bem, Mith?
- Sim... Não me machuco tão facilmente... Mas, o que foi isso?
“Por favor, mantenham-se dentro de seus vagões. Ocorreu um problema técnico, mas já será resolvido. Aguardem alguns minutos.” Foi o que a voz no autofalante disse.
- Ei, abre isso! Eu vou me atrasar! – grita alguém
E daí começa as pessoas reclamarem para que as portas dos vagões se abram.
- O que está havendo? Por que essas pessoas não sentam e esperam? – diz Mith se sentando e limpando sua saia escolar.
Adler, em pé, observa atentamente o lado de fora da janela. Quando vê algo.
- Mith, olhe!
- O que...?
Alguns homens com roupas grandes e amarelas passam
- O que o Órgão de Controle está fazendo aqui? Eles só aparecem em situações extremas, como tentativas de saída ou entrada de algo, nos muros... – diz Adler
- Então isso quer dizer que... –diz Mith quando é interrompida pela gritaria da multidão tentando abrir as portas do vagão, a força.
Adler observa um garoto que fotografa a situação, e logo entra no meio da multidão.
- Esse Reynard não cansa de fotografar tudo, até mesmo nessa situação?... – pensa Adel consigo.
“Por favor, mantenham-se calmos, dentro dos vagões” diz a voz no autofalante, porém todos a ignoram.
Eles conseguem abrir uma parte de uma das portas, e alguns dos homens com roupas amarelas tentam intervir a saída. A porta é aberta mais pela multidão que luta contra a intervenção dos agentes da O.C.
Então o garoto que antes fotografava consegue achar uma brecha e escapa. Os agentes empurram as pessoas para dentro e lacram as portas.
- Olha, alguém escapou! – diz Mith.
Reynard corre, fotografando tudo. Desvia de alguns dos agentes, até que chega a um local, que seria em frente ao trem. Ele para e seus olhos arregalam. Ele fica parado olhando para algo ali.
Então ele levanta lentamente sua máquina fotográfica e leva seu dedo até o botão, para efetuar a ação fotográfica. Quando um dos agentes pula em cima dele o derrubando. Mas antes, um flash é disparado da máquina de Reynard. Quando eles se chocam ao chão, a máquina rola e acaba se ocultando entre alguns matos.
Reynard é rendido e levado até um carro. Antes de entrar no carro, ele olha para a janela onde Adler está o observando.
- O que vai acontecer com ele, Adler? – pergunta, Mith, que observa o acontecido logo ao lado de Adler.
- Não sei...
O trem volta a andar. Todos se sentam agora já calmos. E Adler entrelaçado em seus pensamentos.
...
Adler chega em casa, o céu já está escuro e com poucas estrelas visíveis. Ele se dirige à cozinha, e sua mãe está a fatiar legumes. Ele põe a bolsa sobre a mesa.
- Mãe... – diz Adler, abrindo a geladeira e tirando uma maçã.
- Oi, filho! Vai querer o quê de jantar? – pergunta sua mãe
- Pode preparar qualquer coisa, não estou com muita fome – diz e morde a maçã.
Ele se dirige para sair de casa novamente.
- Ei, aonde vai?
- Na casa do vô. – diz ele mascando a maçã
- Vai fazer o que lá? Você raramente fala com ele...
- Tenho umas perguntas do colégio a fazer... – e dá outra mordida na maçã.
- Pelo menos fale com seu pai!
- Ele está em casa?
Ela acenou com a cabeça, que sim.
Adler se dirigiu à sala e encontrou o pai que lia o jornal e mantinha a televisão ligada.
“As crianças colaram no muro cartazes com ilustrações feitas por elas, nas quais mostram o quão importante é o muro para todos” diz jornalista na tv.
- Ehr... Pai... – diz Adler
- Adler... Como vai no colégio? – diz o pai baixando o jornal.
- Bem... E você? Como vai lá na O.C.?
- Como sempre...
- Uhm... Vou lá na casa do vô.
- Ah... – o Pai se levante e dirige-se até uma estante da sala.
-?
- Aqui! – o pai lança um objeto para Adler – Entregue isso à ele
O objeto era uma peça, um peão de Xadrez.
- Ok...
Adler sai de sua casa e monta na sua bicicleta. Começa a pedalar ao longo da rua.
- Será que meu avô sabe sobre o real motivo do muro?... Do que realmente ele nos protege?... – pensa Adler.
Ele chega a uma casinha de madeira, perto de um lago. Contorna a casa, e bate na porta na parte de trás dela.
- Quem é? – ouve-se uma voz de dentro da casa.
- Eu, vô, o Adler.
A porta faz um barulho de destrancada.
- Pode entrar agora. – diz o Avô
Adler se dirige até a sala, onde o avô está sentado em frente a um tabuleiro de Xadrez, observando as chamas da lareira, a única fonte de luminosidade do local.
- O que te trás aqui, Adler? – pergunta o avô se virando para o neto.
- Vim trazer uma peça de Xadrez que meu pai pediu... – Adler entrega o peão à seu avô
- Obrigado.
- E...
- “E”?
- Queria te fazer umas perguntas.
- Claro, pergunte-me o que quiseres, que te responderei com base no que sei.
- É sobre o Muro.
Tem-se uns segundos de silêncio. O Avô olha sério para Alder. Logo relaxa a expressão.
- Sente aí, em troca das respostas quero que jogue uma partida comigo... – diz o Avô por final.
Adler se senta na cadeira do lado oposto ao do Avô.
Ele mexe a primeira peça, um cavalo.
- Quantos anos o senhor tinha quando o Muro foi levantado?
- Uhm... Uns 7 anos...
- Qual foi o motivo por eles terem criado esse muro? Não diga que foi por causa de monstros mesmo...
- Eu... – O avô mexe uma peça – Lembro-me de muito pouco do passado... Mais exatamente no período do levantamento do Muro, é como se tivessem aberto buracos em minha memória...
- ...
- Lembro que tudo começou quando um raio luminoso partiu de algum lugar da cidade até o céu, em direção à Lua. – Algumas imagens em flash, voltam à mente do Avô - E então o céu devolveu o raio, que não atingiu o chão. Ele chegou a certa altura e... – o Avô gesticula, fazendo um formato de semicírculo – Era como se ele estivesse envolvendo toda a cidade, e formando um tipo de cúpula luminosa, e logo aquela luz desapareceu.
Adler fica meio surpreso.
- E depois disso não me lembro o que aconteceu... Lembro que não foi algo muito bom... – continua o avô
- ... Soube que toda essa área que agora é considerada uma única cidade, era, antes, diversas cidades...
- Cheque.
Adler captura o bispo do avô com sua torre.
- Me lembro de que na televisão passou uma reportagem. Dizia que metade do país tinha sido afetada, e com o levantamento do Muro, tudo se tornou uma coisa só.
- Cheque.
- Summitown.
O avô move o rei.
- Agora entendo... “Summit”, cúpula. “Town”, cidade. “Summitown”, “Cidade da Cúpula”, algo assim… - diz Adler.
- Cheque
- Vô, o senhor não acha estranho só ter perdido a memória no período do levantamento do Muro?
- Sim... Eu me lembro vagamente de algo muito estranho.
- ...
- Uma sala branca. Muitas pessoas. Então um sinal alto é soado e então uma luz forte toma toda minha visão...
O Avô põe a mão sobre a cabeça.
- Está tudo bem vô?
-Sim.
- Cheque Mate!
- O que?!...
- Acho que isso é o máximo que o senhor pode me responder, certo?
- Sim.
Adler se levanta para se retirar.
- Não se envolva muito com os assuntos do Muro... Pro seu bem. – diz o avô, quando Adler abriu a porta para sair.
- Eu sei me cuidar. Vou ficar bem.
- Então seja forte, porque você ficará sabendo de coisas que qualquer um pagaria para não saber.
- ... Obrigado, vô.
- Ainda quero minha revanche, hein.
Adler sorri, e seu avô também.
Pedalando de volta para casa, Adler pensa sobre as palavras de seu avô.
“Você ficará sabendo de coisas que qualquer um pagaria para não saber.”
- Agora que tenho certeza que há algo de errado por trás do Muro não posso mais voltar atrás.
Adler segue seu caminho em direção à esse mistério que reside os muros de Summitown.
- RithiModerador
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Ficha do personagem
Tabela de teste:Tabela de teste 2 2
Re: Summitown
3/1/2013, 2:22 am
Só li o prólogo, quando tiver tempo leio tudo.
Me interessei pelo prólogo entao tenha certeza que comentarei com mais clareza. Aguarde...
Me interessei pelo prólogo entao tenha certeza que comentarei com mais clareza. Aguarde...
- FujikoAvaliadores
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Re: Summitown
3/1/2013, 11:30 am
man,num to com tempo de comentar quase nada,também li o prologo que pra ler suas historias demoro mais ou menos meia hora,talvez mais tarde leia a historia.
vai ser bem loko '_'
vai ser bem loko '_'
Re: Summitown
3/1/2013, 3:38 pm
Ok, pessoal. É que o sendo o primeiro capítulo eu tentei deixar mais completinho, e até cortei uma parte deixando pro segundo... Prometo fazer menos nos próximos.
- konorAdministrador
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Re: Summitown
4/1/2013, 12:02 am
Pow podexa que esse seu roteiro eu avalio,so vo esperrar ele chegar a um one-shot ou ao 5 capitulo,amanha volto para dar minha opiniao direito
- Raku IchijouUsuário Nível 5
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Re: Summitown
4/1/2013, 9:30 pm
Bom, eu já li tudo, vi um ar de mistério alto, e quero muito saber o que há além do muro. Bom, tem problema se eu avaliar, Dante ?
- konorAdministrador
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Re: Summitown
5/1/2013, 1:28 am
fique a vontade ^^ so deixe uns roteiros pra mim avaliar e nao perder meu cargo
- Raku IchijouUsuário Nível 5
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Comentários : Dragon´s Chi
Warriers ( Em breve )
Re: Summitown
6/1/2013, 12:21 pm
Okokok, Hahaha.
Bom, vejo que faltou na sua história algumas características físicas do personagem, o que é bastante necessário para dar uma base na imaginação do leitor, fora isso, não consigo identificar muitos erros, a história está bem desenvolvida e há um ar de mistério que me envolveu durante toda a leitura, por isso te darei um A , se você continuar a história, sempre tentando melhorar ela, talvez você ganhe um S.
Bom, vejo que faltou na sua história algumas características físicas do personagem, o que é bastante necessário para dar uma base na imaginação do leitor, fora isso, não consigo identificar muitos erros, a história está bem desenvolvida e há um ar de mistério que me envolveu durante toda a leitura, por isso te darei um A , se você continuar a história, sempre tentando melhorar ela, talvez você ganhe um S.
Re: Summitown
6/1/2013, 5:01 pm
Vlw pela nota
É, eu mesmo não formei ainda a imagem física completa dos personagens, aí acabei deixando isso meio incompleto... Vou tentar aprofundar tanto a personalidade quanto a física deles. E pode deixar que eu vou me esforçar pra melhorar cada vez mais a história.
É, eu mesmo não formei ainda a imagem física completa dos personagens, aí acabei deixando isso meio incompleto... Vou tentar aprofundar tanto a personalidade quanto a física deles. E pode deixar que eu vou me esforçar pra melhorar cada vez mais a história.
- BarãoVermelhoAdministrador
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Re: Summitown
8/1/2013, 5:03 pm
Droga...
Era para eu ter comentado aqui faz um tempão, só que quando eu estava lendo um elemento entrou no meu quarto, interrompeu a minha leitura,depois de alguns minutos fui desenhar.Passando algumas horas no desenho fiquei com preguiça de voltar a ler...deixei para outro dia.
Agora estou eu aqui
Chega disso...
Vamos falar do roteiro
Ótimo roteiro , me surpreendeu denovo, achei esse melhor até do que o Last Email, e aquele outro One-Shot ( Não me lembro o nome agora , mais era da pessoa que ficava em coma e recebia outra chance para viver... alguma coisa parecida )
Ficou muito bom, Nota (A) atribuida pelo Lucca bem merecida, Parabéns
E POSTA O SEGUNDO CAPÍTULO LOGO
Era para eu ter comentado aqui faz um tempão, só que quando eu estava lendo um elemento entrou no meu quarto, interrompeu a minha leitura,depois de alguns minutos fui desenhar.Passando algumas horas no desenho fiquei com preguiça de voltar a ler...deixei para outro dia.
Agora estou eu aqui
Chega disso...
Vamos falar do roteiro
Ótimo roteiro , me surpreendeu denovo, achei esse melhor até do que o Last Email, e aquele outro One-Shot ( Não me lembro o nome agora , mais era da pessoa que ficava em coma e recebia outra chance para viver... alguma coisa parecida )
Ficou muito bom, Nota (A) atribuida pelo Lucca bem merecida, Parabéns
Re: Summitown
8/1/2013, 5:34 pm
Domo Barão
Descobri que tenho facilidade pra fazer mistério Pode deixar, só to esperando minha preguiça irar um dia de folga pra eu escrever o capítulo 2
Descobri que tenho facilidade pra fazer mistério Pode deixar, só to esperando minha preguiça irar um dia de folga pra eu escrever o capítulo 2
- FujikoAvaliadores
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Re: Summitown
9/1/2013, 12:58 pm
nossa man,seu pai é um detetive por acaso?pq vc nasceu pra fazer mistérios,tudo muito bem planejado mudei de ideia,pode deixar mais longo ainda o cap 2
pq agr a legal ^^ ta ficando extremamente seria nessa historia,o muro,o bagui ta escroto,pegaram o maluko fotografando pq ele viu o bagui no trem ou so pq ele fugiu??
pq agr a legal ^^ ta ficando extremamente seria nessa historia,o muro,o bagui ta escroto,pegaram o maluko fotografando pq ele viu o bagui no trem ou so pq ele fugiu??
Re: Summitown
9/1/2013, 2:38 pm
É por que eu sou o Kira mentira
Muitos arigatos, cara Vou provavelmente escrever o capítulo 2 ainda hoje se eu conseguir vencer a preguiça
Muitos arigatos, cara Vou provavelmente escrever o capítulo 2 ainda hoje se eu conseguir vencer a preguiça
- FujikoAvaliadores
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Re: Summitown
9/1/2013, 8:17 pm
vc é um prodígio dos mistérios,a preguiça não afeta vc
poste logo o segundo cap.
poste logo o segundo cap.
Re: Summitown
9/1/2013, 10:29 pm
Ae, mais um capítulo. Escrevi ele hoje e tentei não alongá-lo demais
- Capítulo II:
- Fact 2: Objeto Chave
Fact 2: Objeto-chave
Um lápis de cor vermelho a rabiscar algo no papel. Adler, quando criança, está segurando esse lápis. Sua professora conversa com sua mãe na porta da sala de aula.
- Ele não para de fazer perguntas sobre o muro... – diz a professora olhando Adler da porta
- É a mesma coisa em casa... Mas isso é normal para as crianças dessa idade não é? As crianças nessa idade são muito curiosas, não são? – pergunta a mãe, um pouco apreensiva.
- Sim, mas Adler está acima dos padrões. Ele simplesmente não aceita o que os livros dizem. Encontra furos na história, coisas mal explicadas, que nem eu já adulta tinha percebido... A curiosidade dele é um pouco exagerada pra pouca idade que tem.
- E isso é um problema?
- Não será mais se a senhora permitir que ele tenha uma cessão com a nossa psicóloga... Ela já cuidou de muitos casos como os de seu filho.
A mãe olha para Adler. Adler se vira para ela e dá um sorriso e logo volta à sua atividade com o lápis e papel.
- Pelo bem do meu filho... – pensa ela – Tudo bem, eu permito. – diz ela à professora.
...
Adler, ainda criança entra em uma sala muito branca. Uma mulher se abaixa e entrega um pirulito a ele.
- Oi, Adler. Vamos começar com a brincadeira?
-... – Adler hesita um pouco – Cadê a mamãe?
- Ela já vem. Venha cá e sente-se nessa cadeirinha – a mulher pega Adler no colo e o põe sobre uma poltrona.
Ela põe uns óculos escuros. Um homem sai de umas das portas e chega próximo a Adler. Ele também tinha óculos escuros.
O tal prende os pulsos e as pernas de Adler com uma correia que estava também presa à poltrona.
- Ai, isso está machucando! – diz Adler tentando se soltar.
- Fique calmo, Adler, só irá durar alguns segundos. – diz a mulher sorrindo.
Ela direciona um tubo para Adler e pressiona um botão. Do tubo sai uma luminosidade muito intensa.
Adler arregala os olhos e fica paralisado, olhando o raio de luz acertando diretamente seu rosto. E com o pouco de controle que o restava, deu um grito que durou um segundo...
... Adler acorda.
Adler acorda do sonho, também gritando. Ele está deitado em sua cama.
- Ah... Esse sonho de novo... – ele diz e esfrega os olhos – Minha cabeça dói – diz, pondo a mão direita sobre a testa.
Olha o relógio e são 5:59. Logo o relógio desperta sinalizando as 6 horas da manhã.
Adler bate no despertador, desativando-o, e se levanta.
...
- Tchau, mãe! – grita ele saindo de casa e montando em sua bicicleta. – Lembro-me vagamente de algumas partes da minha infância... – pensa ele consigo.
“Uma sala branca muito iluminada. Muitas pessoas. Então um sinal alto é soado e uma luz forte toma toda minha visão...”. Adler lembra as palavras de seu avô.
- Os acontecimentos nesse sonho podem ter realmente acontecido... Como aconteceu com meu avô, quando ele era criança... – reflete ele consigo – É por isso que não posso confiar em todos. Há algo podre por trás do mistério desse muro...
Alder segue até seu colégio, com sua bicicleta.
...
O sino do colégio anuncia o intervalo.
- Adler! Vai querer almoçar com a gente? Nós vamos almoçar lá fora. – diz Mith, com uma enorme empolgação e seu sorriso feminino irresistível, em uma tentativa de misturar Adler aos outros.
- Não. – diz Alder - Passo essa... Tenho algo importante a resolver...
- Ah, antissocial... – Mith diz irritada, e vai embora.
- Tem alguém a quem tenho algumas questões a fazer – pensa Adler, enquanto anda até a mesa onde Reynard, que está a almoçar sozinho.
Ele se senta na cadeira, da carteira que fica em frente à carteira de Reynard, com a cadeira ainda do lado ao contrário. Repousa, então, os braços sobre onde deveria se encostar as costas na cadeira.
- O que você quer Adler? – diz Reynard sem nem mesmo olhar para Adler.
- Eu vi quando você foi pego pelos caras da O.C. ontem... – Reynard agora olha para Adler após este dizer isso.
- E o que tem?
- O que aconteceu depois daquilo?
- Pra quê você quer saber? A curiosidade matou o gato... – diz Reynard, sorrindo sarcasticamente.
- Vai, diz logo.
- Não lembro direito. Sei que os caras me levaram parar um lugar branco bem iluminado. Minhas memórias estão um pouco confusas...
- Então isso também aconteceu com você... – pensa Adler – De qualquer forma, foi inútil perguntar algo a você... – diz ele baixinho.
- Espere, eu estou lembrando uma coisa...
-?
- Minha máquina fotográfica... Eu me lembro de ter tirado umas fotos com ela, até que eu encontrei algo... Ai, minha cabeça – diz Reynard pondo a mão na cabeça – Não consigo me lembrar direito do que era...
- O que você viu? – diz Adler se levantando agitado
- Já disse que eu não lembro!
- Ah... Desculpa... – Adler senta-se novamente
- Mas eu consegui tirar uma fotografia antes que me capturassem.
- O que?!
- Um cara da O.C. pulou em cima de mim, mas ainda consegui tirar uma fotografia... Deve ter saído toda desfocada.
- Como assim?! Você tirou uma fotografia?! Onde ela está? – Adler começa a aumentar a voz novamente.
- Ah, provavelmente foi destruída quando eu caí, senão foi confiscada por eles... É melhor eu deixar ela pra lá e comprar outra...
- Ou talvez ela ainda esteja no local... – diz Adler a si mesmo.
- É uma pena, era de uma edição especial limitada. Gastei todas as minhas economias pra poder compra-la...
O sinal, indicando o término do intervalo, toca.
- Obrigado por responder às minhas perguntas, Reynard... – diz Adler se levantando e andando até sua carteira.
Ele se senta e começa a pensar.
- Talvez...
Seu pensamento é interrompido pela chegada de Mith, que se senta na carteira ao lado da dele.
- Talvez... – ele volta aos pensamentos – Se eu encontrar a máquina fotográfica, que Reynard deixou cair, conseguirei descobrir o que há do outro lado do muro...
O professor chega à sala de aula.
- Alunos! Silencio! – diz o professor pondo suas coisas sobre a mesa - Sentem-se em suas canteiras e vamos começar as aulas dessa sexta... – e começa a escrever no quadro.
Adler olha para a janela, o céu estava nublado.
- Essa fotografia é a resposta-chave para desvendar o que ocultaram todos esses anos...
“O que há do outro lado do muro?”
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Re: Summitown
9/1/2013, 10:43 pm
adler é um tipo de gênio ou algo assim?Enfim,muito foda mesmo,eu tava com preguiça quando li o prologo,ai depois que li o primeiro eu fiquei com uma vontade enorme de ler o resto,parabéns,continue assim man.
Re: Summitown
9/1/2013, 10:49 pm
Vlw cara...
O Adler não chega ser um gênio, ele é inteligente, mas com uma curiosidade fora do comum. Vou tentar manter o nível de mistério, e sempre tentar melhor...
Até
O Adler não chega ser um gênio, ele é inteligente, mas com uma curiosidade fora do comum. Vou tentar manter o nível de mistério, e sempre tentar melhor...
Até
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Re: Summitown
10/1/2013, 8:33 pm
Li o segundo capítulo, gostei bastante, porém, se quiser, posso avaliar cada capítulo, um por um, mas você teria que criar um tópico para cada.
Re: Summitown
10/1/2013, 10:05 pm
Eu prefiro ir pondo no mesmo, mas tipo, qualquer capítulo ruim que eu fizer vcs podem diminuir a nota do roteiro todo
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Re: Summitown
11/1/2013, 2:30 am
Oi Dariks!
Eu gostei muito dessa sua história você escreve bem cara
Sabe que eu até formei a imagem da história e os personagens na minha mente, a forma como você escreve, esse ar de mistério e os detalhes como você expressa, eu não tinha muito costume de ler, mas eu vou acompanhar sua história hehe :\o/: Parabéns !!
Eu gostei muito dessa sua história você escreve bem cara
Sabe que eu até formei a imagem da história e os personagens na minha mente, a forma como você escreve, esse ar de mistério e os detalhes como você expressa, eu não tinha muito costume de ler, mas eu vou acompanhar sua história hehe :\o/: Parabéns !!
Re: Summitown
11/1/2013, 1:53 pm
Muitos arigatos, cara. Vou tentar seguir com essa história até o fim agora, tentando melhorar a cada capítulo. Vlw por ler o/
- FujikoAvaliadores
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Re: Summitown
12/1/2013, 2:50 pm
esperando o cap 3
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